A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira (20) o uso emergencial do Regen-Cov (ou Regn-Cov2), mais um medicamento desenvolvido para combater a Covid-19, após a aprovação do Remdesivir em março. Trata-se de um coquetel que combina dois remédios experimentais a partir de anticorpos, casirivimabe e imdevimabe, elaborados pela farmacêutica Roche.
O Regen-Cov não previne a infecção; sua utilização se restringe, de acordo com a Anvisa, a evitar a piora de quadros leves e moderados que tenham alto risco de evoluir para estado grave, em adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais e peso mínimo de 40kg) que não necessitem de suplementação de oxigênio.
Exclusivo para administração em ambiente hospitalar, o coquetel é aplicado por infusão intravenosa. “Esses produtos são o que a gente chama de anticorpos monoclonais. A ideia dessa proposta é neutralizar o vírus para que ele não se propague nas células infectadas e assim controlar a doença”, afirmou Gustavo Mendes, gerente geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa.
Em nota, a entidade informou ainda que “a segurança e a eficácia dos anticorpos continuam a ser avaliadas por meio de estudos que estão em andamento”, mas seus possíveis efeitos colaterais incluem febre, urticária e anafilaxia (reação alérgica aguda).
O uso emergencial do Regen-Cov já foi aprovado em outros países, como Estados Unidos, Canadá e Suíça.
(com informações de G1 e UOL)