O Brasil deve receber, ainda neste primeiro semestre, mais 10,6 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca por iniciativa da Covax Facility, coalizão liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para permitir maior acesso de países em desenvolvimento aos imunizantes elaborados contra a Covid-19.
Em comunicado nesta terça-feira (3), a entidade declarou que a distribuição deve ter início ainda em fevereiro, mas depende de fatores como disponibilidade das vacinas, lista de emergência, logística e aceitação dos países. O primeiro lote destinado ao Brasil deve entregar de 25% a 35% das doses previstas até março; o segundo, de 65% a 75% delas até junho.
Segundo o Ministério da Saúde, a adesão do Brasil à aliança, que reúne mais de 150 países, prevê um total de 42,5 milhões de imunizantes entregues à campanha nacional de vacinação, o suficiente para aplicação, em duas doses, em 10% da população brasileira.
A vacina fabricada pela parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, que inclui participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil, é um dos imunizantes já aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e adotados pelo plano de imunização do governo federal, ao lado da CoronaVac – desenvolvida pelo laboratório SinoVac e o Instituto Butantan.