Quem pensa em investir em dólar toma uma decisão acertada. A moeda é a referência para a maioria das operações internacionais e tem histórico de alta, quando comparada ao real. Isso significa que você tem a chance de diversificar sua carteira, ao mesmo tempo que aumenta a sua chance de remuneração.
Apesar de ser uma boa alternativa, muitos investidores ainda têm dúvidas sobre essa aplicação financeira. Para entender melhor como ela funciona, vamos explicar por que vale a pena investir em dólar, como fazer isso e quais são as melhores opções de ativos. Continue lendo!
Por que o dólar é a moeda de referência?
A moeda americana é a principal do mercado financeiro. Ainda que não seja a mais valorizada, é usada na maioria das operações de comércio exterior. Por isso, é a base para os processos de importação e exportação.
Apesar de ter seus riscos, essa operação é interessante para o hedge, ou seja, a proteção do seu dinheiro. O motivo pra esses benefícios é simples: os Estados Unidos são uma das principais nações do mundo. Com isso, estabeleceram sua moeda como referência.
Dentro desse cenário, milhares de pessoas desejam investir em dólar todos os anos. Os dados de uma pesquisa feita entre junho de 2017 e maio de 2020 mostram que a escolha está correta.
Segundo o levantamento, os fundos dolarizados se saíram melhor do que aqueles feitos em reais. A valorização da moeda americana chegou a 67% no período e a cotação saiu de R$ 3,25 para R$ 5,43.
Além disso, o dólar tem um grau de segurança e certeza elevado, maior do que as outras moedas. Isso leva os países a terem reservas monetárias em dólar. Esse foi um processo construído historicamente e que deve permanecer por um bom tempo ainda.
Onde investir em dólar?
Existem diferentes aplicações financeiras para quem deseja ter sua remuneração atrelada à moeda americana. A seguir, citamos as 7 principais alternativas para começar seus investimentos.
1. Papel-moeda
A primeira forma de investimento também é uma das mais comuns quando o assunto é dólar. Nesse caso, você troca reais por dinheiro em espécie em uma casa de câmbio ou estabelecimento autorizado pelo Banco Central (BC) para realizar operações desse tipo.
Ainda que muita gente opte por essa modalidade, ela nem sempre é a melhor. As casas de câmbio costumam cobrar um spread — ou seja, uma margem de lucro — alto. Com isso, você perde dinheiro.
Outro fator negativo é a incidência de uma taxa de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) equivalente a 6%. Ainda assim, se quiser escolher essa alternativa, saiba que existe um limite de transação por CPF.
2. Fundos cambiais
Os fundos são como condomínios. Você adquire uma cota e um gestor especializado gerencie o capital aplicado. No caso da modalidade cambial, a diferença é que 80% ou mais do patrimônio é aplicado em ativos de moeda estrangeira, especialmente o dólar.
Para investir no fundo mais adequado, o recomendado é atentar à política de investimento. Dessa forma, você garante que as aplicações estarão atreladas à moeda americana. Assim, o comportamento é bastante parecido com o do dólar oficial.
A vantagem desse investimento é sua ausência de custos operacionais e limites de aplicação. Além disso, a gestão fica por conta de um profissional especializado. Portanto, você pode deixar de se preocupar.
3. Minicontratos
São contratos que acreditam em determinada cotação futura da moeda. Você faz uma espécie de aposta e a moeda pode confirmar sua hipótese ou não. No vencimento, o valor da cotação do dia é repassado.
Os minicontratos são mais recomendados quando a moeda estrangeira tem expectativa de alta. Esse é o caso dos períodos eleitorais e das crises econômicas nacionais.
Um dos benefícios dessa operação é que o minicontrato de dólar é barato. Portanto, é uma alternativa mais acessível. Por outro lado, a volatilidade é grande. Desse modo, é indicado monitorar as cotações para ter o melhor resultado.
Caso você tenha pouco tempo para acompanhar os valores, é mais indicado escolher outro tipo de aplicação financeira. Ainda assim, será possível investir em dólar.
4. Fundos multimercado
Essa categoria agrega ativos da renda fixa e da variável. Por ter uma carteira diversificada, é mais consistente e pode ser uma boa alternativa para quem busca investir em dólar, mas tem perfil conservador.
O cuidado é com a política de investimentos seguida. Como cada fundo tem sua estratégia, é preciso fazer uma análise para garantir que ele está adequado ao seu perfil.
5. Ações de empresas com receitas em dólar
Nesse caso, a ideia é investir nas bolsas americanas por meio de uma corretora dos Estados Unidos. Assim, você pode aplicar seu capital nas maiores companhias do mundo, como:
- Coca-Cola;
- Microsoft;
- Google;
- Amazon;
- Netflix;
- Apple.
Existem duas principais bolsas de valores nos Estados Unidos: NYSE e Nasdaq. A primeira é mais tradicional e antiga. Apesar de ter companhias de tecnologia em seu portfólio, é mais voltada para empresas tradicionais.
Por sua vez, a Nasdaq foi a primeira a implementar o pregão eletrônico, ainda na sua criação. Ela tem como principal característica a negociação de ações de empresas de tecnologia e também é a que tem o maior volume de negociação diária.
6. Forex
O Foreign Exchange Market não é regulamentado no Brasil, mas executado em vários outros países. Por meio desse ambiente, você consegue investir em dólar por meio de corretoras americanas.
Esse mercado é volátil e opera alavancado. Com isso, o potencial de ganho é bastante alto, mas o de perdas também é. Esse fator faz com que o forex seja mais indicado para investidores experientes, que conhecem o mercado e a dinâmica da moeda.
7. ETFs
O Exchange Traded Fund é um fundo negociado em bolsa de valores. Ele é composto por diferentes ativos, como:
- ações;
- Real Estate Investment Trusts (REITs);
- títulos de renda fixa;
- opções;
- commodities;
- contratos de swap;
- moedas.
A compra e a venda de cotas é feita a partir de outros investidores no ambiente da bolsa. Isso faz com que haja a preservação do patrimônio, já que a cota apenas muda de dono.
Outro fator positivo é a facilidade de acesso, porque o investimento inicial é baixo. Assim, você garante um nível maior de diversificação, ao mesmo tempo que tem um custo menor na manutenção dos seus ativos.
Como investir em dólar?
Para aplicar seu capital em alguma dessas modalidades, é preciso ter o suporte de uma corretora de valores. No entanto, como o foco é o investimento em dólar, é preciso que essa instituição financeira esteja sediada nos Estados Unidos.
Antigamente, era mais difícil abrir sua conta e movimentá-la. Contudo, hoje já ficou mais fácil. A forma simples é contar com uma plataforma de transferências internacionais com corretoras estrangeiras integradas.
Isso é o que a Remessa Online oferece. Além de garantir uma operação fácil, barata e rápida — o custo é de 1,3% e o prazo é de 1 dia útil —, você tem a chance de escolher em qual corretora de valores vai investir. Entre as opções disponíveis estão:
Com essas opções, você tem diferentes ativos para escolher e diversificar sua carteira. O resultado é a capacidade de investir em dólar sem gastar muito, potencializando seus resultados e correndo o nível de riscos adequado ao seu perfil.
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