Como contratar um seguro de carro mais econômico, mas de boa qualidade?
Uma boa dica para todos os motoristas é o novo seguro que está no mercado, o seguro auto popular
O número de carros não para de crescer no país. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito, a média de carros por habitantes no Brasil é de um veículo para cada 4,4 residentes. No ano de 2008, esse número era de 7,4 habitantes por cada carro circulando nas estradas do país. Descontando os países com menos de 10 milhões de habitantes (como Hungria, Áustria, Finlândia, Suíça e outros), o Brasil está em 16º lugar no ranking de carros por habitante. Mesmo com um leve aumento de vendas neste ano, o País ainda sente a crise de 2016.
A crise também aumentou a idade dos veículos que estão trafegando nas ruas do país, a média ficou em nove anos e sete meses. É sabido que quanto mais jovem for a frota, menor será o risco de acidentes acontecerem. Com uma grande quantidade de veículos circulando e uma idade automobilística mais velha o risco de ocorrer algum acidente é bastante alta e para que você possa dirigir tranquilo pelas ruas de sua cidade, ter um seguro para o seu carro, é o melhor remédio.
Como funciona o seguro de carro no Brasil?
O seguro de carro é um contrato selado entre uma seguradora e o proprietário do veículo, em que o contratante paga uma taxa que garante que ele terá cobertos possíveis prejuízos (previstos na apólice) ao veículo, como roubo, e até mesmo danos pessoais ou a terceiros, por exemplo.
Para saber quanto cada segurado deve pagar, as seguradoras levam em consideração informações pessoais, como gênero e idade, além de dados estatísticos como o índice de roubo e sinistros do carro do segurado ou do local onde mora. Basicamente, quem aparenta mais riscos paga mais caro pelo seguro.
Dessa forma, o seguro de carro funciona assim: várias pessoas pagam à seguradora, que usa esse dinheiro para cobrir sinistros quando necessário. Como o seguro não é acionado por todo mundo, e nem ao mesmo tempo, a seguradora consegue fazer uma reserva de dinheiro e ainda lucrar com os pagamentos das apólices.
Ter um seguro de carro é necessário?
Ter um seguro nos dá uma grande paz de espírito, porque ficamos muito mais tranquilos com absolutamente tudo ao nosso redor. Em compensação, sempre sentimos aquela dorzinha no nosso bolso todos os meses quando vamos pagar o seguro sem tê-lo utilizado. Porque a primeira coisa que pensamos é “Estou pagando por algo que não estou usando, será está valendo a pena?” Para resolver isso, analisaremos quando vale a pena fazer este seguro e como podemos pagar mais barato.
Para sabermos se vale a pena ou não adquirir um seguro, precisamos analisar três coisas. Qual é a importância desse carro na nossa vida? Qual é a chance desse veículo ser roubado? E qual é o valor do seguro?
Diante destas perguntas podemos ter uma noção real da importância de ter o nosso veículo protegido, mas o grande problema surge quando se trata de valores em que muitas vezes o pressuposto não entra no nosso orçamento e nos deixa desprotegidos na hora de sair com o nosso automóvel.
Uma boa dica para todos os motoristas é o novo seguro que está no mercado, o seguro auto popular, existem comparadores de seguros que lhe ajudarão a encontrar o melhor seguro para seu carro no mercado.
Seguro Auto popular o que é?
O Seguro Auto Popular é um novo produto que está no mercado que faz você economizar até 30% no valor anual em relação ao seguro tradicional. Segundo a SINDIPEÇAS, Atualmente a frota brasileira tem quase 60 milhões de veículos e apenas 30% desses 60 milhões são segurados. Isso porque o valor do seguro atual foge do orçamento dos proprietários de veículos. Mas se você pudesse reutilizar peças de veículos que sofrem indenização integral por colisão, peças novas que muitas vezes vão para lixões e ficam por aí poluindo a natureza. Você não acha que as seguradoras poderiam economizar e consequentemente pagaríamos um pouco menos no valor do seguro? Pois então, é isso mesmo que está acontecendo. Essa manobra se tornou possível porque foi regulamentada a lei 12.977 do ano de 2014. Até então o desmonte e a revenda de peças de carro eram Ilegais. Hoje existem vários desmanches regulamentados que podem vender de uma forma legal as peças que foram salvas de um acidente.
Imagine o caso de alguém que venha a sofrer uma colisão e acabe batendo a frente do seu veículo, a parte traseira e as partes laterais não permanecem intactas? Pois então, são essas as peças que podem ser reutilizadas fazendo assim com que o custo do seguro diminua. Existem duas seguradoras que já estão vendendo este produto que é a Azul e a Tokio Marine.
PÚBLICO ALVO
Este tipo de seguro é para você que não nenhum tipo de proteção para o seu veículo e está buscando coberturas essenciais, mas que não abre mão de serviços de qualidade e se importa com a sustentabilidade.
COBERTURA
O Seguro Auto Popular tem como cobertura básica a colisão, seja ela total ou uma parcial. Embora no produto da Azul, por exemplo, este seguro está disponível com todas as coberturas, é um seguro compreensivo ele cobre colisão, incêndio, roubo e furto. Na Tokio Marine o seguro auto popular cobre colisão, mas com a possibilidade de agregar novas coberturas. A grande diferença está no valor percentual da tabela FIPE. A tabela FIPE é a tabela que é utilizada para verificar o valor do seu carro. Hoje com o seguro tradicional você contrata de 100 a 110 em alguns casos até 120% do valor do carro já no seguro Auto Popular este valor fica reduzido você pode contratar entre 80 e 90 por cento da tabela FIPE. Você também pode incluir cobertura a terceiros, materiais e corporais no valor de até R$ 25.000 além de danos morais e estéticos de 5.000 ou 10.000 mil reais. E você tem disponível gratuitamente assistência 24 horas com guincho de 100 Km.
PEÇAS
As peças utilizadas no seguro popular são peças de reúso ou peças similares certificadas pelo INMETRO que possuem as mesmas características que são definidas pelo fabricante ou pela montadora. Ou seja, você não irá reutilizar uma peça recuperada. É importante frisar que para peças de segurança tais como freio, controle de estabilidade e suspensão o uso de peças de reúso é proibido.
CONCLUSÃO
Com uma das maiores frotas de automóveis do mundo em circulação e uma alta porcentagem de veículos não assegurados, acreditamos que a lei 12.977 é uma excelente novidade e tem tudo para funcionar, pois permite a muita gente que antes não podia adquirir um seguro ter a oportunidade de contar com a proteção de um seguro de carro assim podendo circular de uma forma mais tranquila pelas estradas do Brasil. Também vemos um grande avanço na área ambiental, pois dar um reuso a peças de excelente qualidade que estavam sendo desperdiçadas em lixões da cidade, gerando desperdício e poluição é um grande avanço à nossa sociedade.