Não é segredo que a obsolescência planejada faz o mundo girar. Obsolescência é quando um produto deixa de ter utilidade. Todos nós já estivemos lá: você compra um item caro que parece funcionar muito bem até que o produto não esteja mais na garantia. Para evitar que isso ocorra, o site 365 dicas tem informações mais detalhadas sobre o que comprar.
Logo depois, ele quebra. Eis que consertar o item é caro, pode até custar quase tanto para consertar quanto comprar um item totalmente novo. O que você vai fazer? Essa dúvida tem se tornado o centro de um longo debate, especialmente na Europa.
Além de criar uma experiência frustrante para o consumidor, a prática gera uma quantidade incrível de desperdício, principalmente no que diz respeito a eletrônicos de consumo e eletrodomésticos. O consumo de lixo aumenta e prejudica temas que são caros à sociedade mundial, como o respeito ao meio ambiente.
Os legisladores da Europa estão trabalhando para tornar a obsolescência planejada em eletrodomésticos uma coisa do passado. De acordo com um artigo recente da BBC News , “a partir de 2021, as empresas terão que fabricar aparelhos com maior duração e fornecer peças de reposição para máquinas por até 10 anos. As regras se aplicam a iluminação, máquinas de lavar roupa, lava-louças e geladeiras.”
Espera-se que a medida ajude a diminuir as emissões de dióxido de carbono para o continente, além de permitir que profissionais de reparo treinados profissionalmente façam as atualizações necessárias nos aparelhos que sofrem algum tipo de mau funcionamento.
A legislação, de acordo com a BBC News, deriva de “reclamações de consumidores na Europa e na América do Norte, enfurecidas por máquinas que quebram quando estão fora da garantia”.
Segundo Libby Peake, da aliança Green UK, disse à BBC News: “Esses novos padrões são um grande passo na direção certa e podem resultar em quase 50 milhões de toneladas de economia de emissões de CO2”. Segundo a BBC, cerca de 20 estados nos Estados Unidos estão buscando iniciativas legislativas similares de “direito de reparar”.
Enquanto a tecnologia avança, é preciso encontrar alternativas para que ela não destrua ainda mais o mundo. Um equilíbrio, portanto, deve centrar o debate sobre o que será feito com produtos que perdem a sua utilidade. Para além da Europa, é importante que essa discussão alcance outros continentes no planeta, em um esforço comunitário para diminuir as emissões de CO2 no mund.