Com dimensão e impactos dignos de um grande evento mercadológico internacional, a contratação do astro de futebol argentino Lionel Messi pelo Paris Saint Germain, oficializada na terça-feira (10), reverberou até mesmo entre o ascendente segmento das criptomoedas.
De acordo com a agência de notícias Reuters, parte dos pagamentos ao atacante – que incluiriam salário de US$ 41 milhões anuais e mais de US$ 30 milhões de bônus – será feita em PSG Fan Token, ativo digital do clube francês.
A criptomoeda foi criada no ano passado como uma forma de os torcedores interagirem com o PSG, dando-lhes direito de interagir e influenciar algumas decisões do clube, como escolher o nome de uma nova sala de seu estádio, música para ser tocada após uma vitória do time e mensagem para estampar a braçadeira do capitão.
Após a confirmação da contratação de Messi, a PSG Fan Token subiu 120%, chegando a quase US$ 50. Atualmente cotada em cerca de US$ 40, o ativo já acumula uma valorização de cerca de 600% desde junho de 2020, chegando a US$ 120 milhões em valor de mercado.
Investir em fan token parece ser uma tendência crescente entre os clubes de futebol; na Europa, Barcelona, Atlético de Madrid, AC Milan e Juventus são alguns que já aderiram ao movimento. No Brasil, o Cruzeiro se destaca pelo lançamento de uma cripto que garante percentuais de negociações envolvendo jogadores de suas categorias de base.
(com Exame Invest e Investing.com)