De acordo com a revista “Forbes”, dos 400 nomes que integram seu tradicional ranking dos norte-americanos mais ricos do ano, 15 têm menos de 40 anos – três a mais que a lista de 2020 -, sendo que o mais jovem deles sequer chegou aos 30.
Com apenas 29 anos, o empreendedor Sam Bankman-Fried estreia na 32ª colocação do ranking, acumulando uma fortuna de US$ 22,5 bilhões com investimentos em criptomoedas e o rápido crescimento de sua própria corretora de ativos digitais, a FTX, criada há dois anos em Hong Kong e avaliada, em julho, em US$ 18 bilhões por investidores privados.
A expansão da FTX, que deve mudar sua sede para as Bahamas devido à maior clareza regulatória do país quanto às criptomoedas, é visível até mesmo no mundo dos esportes nos EUA, estampando o uniforme de árbitros da Major League Baseball e batizando a arena de jogos do Miami Heat, tradicional time da NBA.
O boom das criptomoedas, a propósito, também está por trás da estreia de outros millennials bilionários no “Forbes 400”, a dupla Fred Ehrsam e Brian Armstrong, de 33 e 38 anos, respectivamente. Eles são os cofundadores de outra exchange, a Coinbase Global, que abriu seu capital em uma listagem direta no primeiro semestre. O patrimônio líquido de Armstrong, CEO da empresa, é de US$ 11,5 bilhões; Ehrsam, que a deixou em 2017 mas manteve cerca de 6% de suas ações, soma US$ 3,5 bilhões.
O mais rico entre os jovens, porém, segue sendo Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, que aos 37 anos ocupa o 3º lugar do ranking, com US$ 134,5 bilhões, seguido por Dustin Moskovitz, um dos colegas que o ajudaram a lançar a rede social. Atualmente dedicado à sua empresa de gerenciamento de fluxo de trabalho, Asana, Moskovitz ainda deve a maior parte de sua fortuna de US$ 24,1 bilhões à participação estimada de 2% que mantém no Facebook.
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