Com o país atravessando o momento mais grave de sua crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus, batendo recordes de mortes diárias e novos casos da infecção, os brasileiros representam a segunda nacionalidade de turistas mais rejeitados no mundo.
As informações são do jornal “Valor Econômico”, segundo o qual um levantamento, realizado com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e da empresa de compra de passagens aéreas Skyscanner, revela que viajantes do Brasil enfrentam barreiras classificadas como as mais rígidas em aeroportos de 116 dos 223 países ou territórios analisados.
O primeiro lugar do ranking pertence aos turistas sul-africanos, que têm de encarar restrições severas em 119 localidades, e o terceiro, aos britânicos, com 114. África do Sul, Brasil e Reino Unido não formam o pódio por acaso; são os lugares onde foram identificadas três variantes da Covid-19 consideradas de alto risco.
A publicação salientou, porém, que em média cada um dos 233 locais pesquisados enfrenta restrições em outros 100, já que por causa da pandemia vários deles fecharam totalmente seus aeroportos, permitem somente a entrada de cidadãos nacionais ou exigem medidas como quarentena.
O top 10 dos mais barrados pelo mundo segue com Peru (111), Colômbia (109), Equador (108), Venezuela (108), Argentina (107), Botsuana (107) e Cabo Verde (107). Por outro lado, os turistas com menos restrições para viajar pelo exterior no momento vêm de Bulgária, Chipre e Nova Zelândia, todos com apenas 80 restrições internacionais severas.