O faturamento do mercado pet brasileiro fechou o ano de 2021 em 6º lugar no ranking mundial do setor, uma posição acima do levantamento feito em 2020. Dados divulgados pelo Instituto Pet Brasil (IPB) mostram que o segmento faturou R$ 51,7 bilhões no ano passado – o equivalente a 4,5% de participação no mercado mundial de animais domésticos, que registrou aproximadamente R$ 667 bilhões no período.
Os Estados Unidos dominam o segmento, com 44,8% do faturamento, imediatamente seguido por China, Alemanha, Reino Unido e Japão. Com o desempenho conseguido entre 2020 e 2021, o Brasil vem em seguida, tendo desbancado a França, mas já chegou a ocupar o 3º lugar da lista em 2018, caindo para 4º em 2019 e 7º no ano seguinte. Segundo o IPB, um dos principais motivos da queda foi a alta do dólar.
Nos últimos dois anos, porém, o faturamento do mercado pet brasileiro disparou 42,5%: entre 2019 e 2020, cresceu de R$ 35,3 bilhões para R$ 40,9 bilhões (15,5%) e, de 2020 para 2021, teve alta de mais 27% com os R$ 51,7 bilhões.
“Os números mostram a força do setor pet brasileiro mesmo diante de um momento crítico da economia global”, afirma Nelo Marraccini, presidente do Conselho Consultivo do IPB. “O brasileiro pôde contar com a companhia de seu animal de estimação quando precisou ficar em casa. E retribuiu esse carinho mantendo os cuidados com seu pet graças à amplitude, capilaridade e criatividade da rede varejista do setor”, acrescenta.
Projeção internacional
Outro levantamento recente do IPB aponta que o crescimento do segmento não deve parar por aí. O faturamento do mercado pet no primeiro trimestre deste ano cresceu mais 14%, alcançando R$ 58,9 bilhões.
“O Brasil é visto e reconhecido como um grande player no mercado internacional pet. Para amplificar esse destaque, o Instituto Pet Brasil tem projetos para ajudar empresas do setor interessadas em expandir suas fronteiras, seja por meio de capacitação técnica, rodadas de negócios ou participação em feiras”, destaca Marraccini.