O auxílio emergencial de 2021, que prevê o pagamento de quatro novas parcelas do benefício criado em 2020 para amenizar os efeitos da crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19 entre grupos populacionais vulneráveis, começará a ser concedido no próximo mês, com novas regras e valores.
A etapa deste ano do programa governamental não permitirá novas inscrições e restringirá o número de beneficiários, contemplando apenas aqueles que receberam o pagamento em dezembro e não têm emprego formal ativo, apresentando renda familiar per capita mensal de até meio salário mínimo (R$ 550) e renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300).
Com valores mensais que variam conforme a composição familiar – R$ 150 para quem mora sozinho; R$ 250 para famílias geridas por homens ou casais; e R$ 375 para famílias geridas por mães solteiras -, o novo auxílio também inclui os inscritos no Bolsa Família, primeiro grupo de contemplados a ter suas datas de recebimento divulgadas.
Segundo o Ministério da Cidadania, o calendário de pagamentos seguirá o mesmo do programa mais antigo – e seus beneficiários receberão a maior quantia entre as duas.
Como ocorreu no ano passado, os valores destinados aos integrantes do Bolsa Família serão pagos, entre abril e julho, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS). Confira na tabela abaixo, extraída do portal G1, com informações do Ministério da Cidadania:
Para os demais beneficiários do auxílio emergencial deste ano, o cronograma de envios será anunciado até o início de abril, após análise da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev) para definição dos contemplados pela nova rodada do programa. A partir do dia 1º do próximo mês, os dados deverão estar disponíveis no site Consulta Auxílio.