Em pronunciamento nesta quarta-feira (20), o ministro da Cidadania, João Roma, confirmou detalhes sobre o Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal que irá substituir o Bolsa Família a partir do próximo mês. Segundo Roma, o benefício manterá caráter permanente com um aumento de 20% sobre os valores atuais, além de garantir até dezembro de 2022 um mínimo de R$ 400 mensais para os contemplados.
“O Auxílio Brasil, que sucede o Bolsa Família, tem um tíquete médio. O valor do benefício varia de acordo com a composição de cada família. Existem famílias que estão recebendo até menos de R$ 100 e outras que recebem até mais de R$ 500”, explicou o ministro.
“Estamos estruturando um benefício transitório que funcionaria até dezembro do próximo ano e teria por finalidade equalizar o pagamento desses benefícios, para que nenhuma destas famílias beneficiárias recebam menos de R$ 400”, continuou Roma, sem detalhar, contudo, quais serão as fontes de financiamento do novo programa.
Sobre o risco de o Auxílio Brasil estourar o teto de gastos do governo, o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se manifestou mais cedo: “Temos a responsabilidade que estes recursos venham do próprio orçamento da União. Ninguém vai furar teto, ninguém vai fazer nenhuma estripulia no orçamento, mas seria extremamente injusto deixar aproximadamente 17 milhões de pessoas com valor tão pouco do Bolsa Família”.
(com g1 e UOL)