Harriet Tubman, histórica ativista que combateu a escravidão e defendeu o voto feminino nos Estados Unidos, pode ser a primeira mulher negra a estampar uma nota de dólar americano.
Nesta segunda-feira (25), o governo do recém-eleito presidente Joe Biden declarou que pretende retomar o projeto de incluir um retrato de Tubman na cédula de US$ 20, anunciado ainda durante a administração Obama e abandonado quando Donald Trump assumiu a Casa Branca.
“É importante que nossas cédulas, nosso dinheiro, reflitam a História e a diversidade de nosso país”, destacou a porta-voz presidencial Jen Psaki, após divulgar o resgate da medida, que havia sido dispensada por Trump como “puramente politicamente correta”.
Nascida em 1822, Harriet Tubman foi escravizada durante a infância e a adolescência no Estado de Maryland, mas conseguiu fugir para a Filadélfia e atuou pela libertação de centenas de pessoas, antes e durante a Guerra Civil em seu país; posteriormente, se envolveu na luta pelo direito de as mulheres votarem.
Caso seja aprovado, o projeto de lei colocará Tubman no lugar do ex-presidente Andrew Jackson, defensor do escravismo, exposto na nota de US$ 20 desde 1928.