Amado por uns e evitado por outros, o tradicional amigo secreto — na firma ou entre amigos e familiares — movimentará R$ 7,5 bilhões ao longo do mês de dezembro. De acordo com sondagem feita nas capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 42% dos consumidores devem participar.
No total, 66,3 milhões de pessoas vão aderir à troca de presentes geralmente realizada durante confraternizações de trabalho ou em família. A maioria (59%) apontou como maior motivação o fato de gostar da brincadeira. Outros 36% acreditam que é uma maneira de economizar com presentes natalinos. Uma pequena parcela, 12% dos entrevistados, simplesmente não querem ser vistos como antissociais.
A sondagem aponta que 39% dos consumidores participarão de dois amigos secretos, enquanto 49% de apenas um. A festa na firma tem menos adeptos (29%) do que as celebrações em família (72%) e entre amigos (38%).
Apesar da tradição, há uma parcela significativa dos entrevistados que disseram não ter interesse em participar da brincadeira (40%), enquanto 17% ainda não decidiram. Entre os que se recusam a participar, o principal motivo indicado é o fato de não gostarem (48%), enquanto 35% disseram não existir esse costume entre parentes e amigos; 17% alegam aperto financeiro.
Gastos com amigo secreto devem chegar a quase R$ 68
Os entrevistados indicaram que o gasto médio com cada presente de amigo secreto deve ser de R$ 67,70 — 44% pretendem desembolsar, no máximo, R$ 50. “O amigo secreto parece nunca sair de moda entre os brasileiros. É uma brincadeira democrática e uma ótima alternativa em tempos de orçamento apertado”, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.
Para ele, o mais indicado é participar de poucas comemorações e priorizar as que estipulam um valor máximo para os presentes. “Também vale analisar se esse dinheiro não fará falta no fim do mês, comprometendo assim o pagamento das contas”, orienta