A pandemia está mudando a forma como as pessoas se relacionam com o trabalho e as empresas, alterando as relações trabalhistas e acelerando tendências no mundo corporativo e das organizações.
A insegurança e incerteza causadas pela crise do novo coronavírus impulsionaram o empreendedorismo e têm exigido um novo perfil de profissional, que precisa se moldar rapidamente às necessidades e demandas de um cenário mais competitivo, instável, dinâmico e globalizado.
A saída para sobreviver ao mercado pós-pandemia e acelerar a carreira é a remodelagem profissional, método que cria um novo perfil para enfrentar desafios, com segurança e liderança.
A experiência de uma pandemia, com demissões, suspensão de contratações e retração econômica, obrigou os trabalhadores a ver de forma diferente as relações com o emprego e com o mercado de forma geral, é certo que os profissionais buscarão um novo modelo de carreira ou um trabalho de tutoria, com foco em liderança, que os prepare para o futuro.
A remodelagem auxilia os profissionais que estão inseguros ou que querem começar a empreender, oferecendo uma direção para alcançar esses objetivos. No mundo pós-pandemia, quem estará empregado são aqueles que redefinirem o perfil profissional e tiverem uma visão empreendedora para se adaptar às mudanças nos mais diversos segmentos.
A crise causada pelo Covid-19 também alavancou a criação de novos negócios. O trabalho de um tutor é essencial para os profissionais autônomos que demandam uma nova postura e autonomia. O processo de remodelagem ajuda a desenvolver a visão sistêmica do mercado, das oportunidades e dos concorrentes.
A mentoria é necessária para estimular a atualização do mentorado, em qualquer área de atuação, trabalhando o perfil de quem está iniciando sua caminhada profissional, assim como daqueles que estão no mercado há anos.
As profissões tradicionais continuarão existindo, mas dentro de novas regras e requisitos, sendo necessário o investimento em um trabalho de tutoria com foco em liderança.
Com o crescimento do empreendedorismo e das MEIs daqui para frente, o trabalhador não precisará ser dono de uma empresa para ser um empreendedor. Mesmo trabalhando no mercado formal, ou até informal, quem vai decidir os melhores caminhos para o crescimento e para o sucesso, é o próprio profissional alinhado com os princípios da corporação para o qual trabalha ou presta serviços.
Quanto melhor for a capacitação nesse sentido, melhores serão as oportunidades e, com certeza, melhor será a remuneração, e a remodelagem é essencial para que todos objetivos sejam alcançados.
Fábio Basso é empresário e sócio-fundador da F.Basso Inteligência de Negócios