O intervalo para a aplicação da terceira dose vacinal contra a Covid-19 no Brasil acaba de ser reduzido de cinco para quatro meses, conforme informou o Ministério da Saúde em nota técnica nesta segunda-feira (20).
“Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de 4 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca)”, explicou a pasta.
Por meio de sua conta oficial no Twitter, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia dito no fim de semana que a antecipação visa “ampliar a proteção contra a variante Ômicron”. “A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, escreveu.
O mesmo documento também determina que pacientes imunossuprimidos – grupo que inclui pessoas com imunodeficiência primária grave; com HIV/Aids; ou em quimioterapia para câncer, entre outras – deverão receber uma quarta dose, a ser administrada quatro meses após a terceira.
(com Agência Brasil e Exame)