Discussões sobre sustentabilidade nos negócios, e o papel social que as organizações devem ter, estão em pauta há anos. Nunca, no entanto, como agora: cada vez mais, empreendedores e gestores enxergam a necessidade de conceber e desenvolver formas mais sustentáveis de produção e consumo. Neste cenário, destacam-se as empresas que já nascem como fruto dessas preocupações: as cleantechs.
As cleantechs são empresas que, por meio da inovação, trazem soluções sustentáveis para diversos setores da indústria. Também conhecidas como “startups verdes”, as cleantechs têm como objetivo proporcionar o crescimento de mercados aliado à eliminação do impacto ecológico negativo. No mundo inteiro, seu impacto será sentido já nos próximos anos: segundo dados do Smart Prosperity Institute, as cleantechs devem movimentar aproximadamente US$ 2,5 trilhões em 2022.
Mas e no Brasil? Qual o cenário deste ecossistema no país? O time de conteúdo da Betway Cassino, site de caça níquel online, preparou um material muito interessante sobre as cleantechs brasileiras, que mostra seus principais desafios, áreas de atuação e formas de investimento. Confira:
1. A maioria das cleantechs estão concentradas no Sul-Sudeste
As cleantechs brasileiras estão concentradas no eixo Sul-Sudeste: a região tem 91% dos negócios. O estado líder em cleantechs é São Paulo, com 43%. Logo depois vêm, empatados, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 12%. Santa Catarina e Rio Grande do Sul empatam no terceiro lugar com 7%, de acordo com o infográfico produzido pela equipe da Betway.
2. Modelo B2B é o mais popular
Quando se trata de modelo negócios, o business-to-business é o mais popular: 71% das cleantechs brasileiras são B2B. O modelo business-to-consumer, B2C, vem em segundo lugar, adotado por 25% dos novos negócios. Há ainda o modelo business-to-government, B2G (3%) e o consumer-to-consumer, C2C (1%).
3. Diferentes fases do negócio
Em qual estágio do negócio estão as cleantechs brasileiras?
– Fase da ideia, quando a startup ainda está analisando as possibilidades de viabilizar sua ideia: 6%
– Fase da validação, quando chega a hora de ir ao mercado, fazer benchmark e validar seu espaço: 13%
– Fase da tração, quando a startup começa a buscar investimentos: 13%
– Fase do protótipo, quando a startup já começa a desenvolver um protótipo da sua solução: 18%
– Fase do MVP (mínimo produto viável), quando a startup já apresenta uma versão simplificada e viável do seu produto: 36%
– Em escala, quando a startup já tem seu produto, já tem algum tipo de investimento e começa a escalar suas operações: 13%
4. Formas de investimento
Como estes negócios conseguiram investimentos? O infográfico da Betway demonstra que as fontes são bem variadas: 25% das cleantechs receberam investimento “FFF” (family, friends and fools, ou seja, família, amigos e “anjos informais”), 11% receberam de incubadoras e/ou aceleradoras, 9% tiveram anjo profissional, 8% usaram editais do governo, 7% receberam de institutos e/ou fundações, 7% de investidores com contratos formais (corporate venture, venture capital, private equity e/ou crowdequity), 6% de empresas privadas, e 5% destes negócios captaram investimento via crowdfunding.
5. Desafios
Quando se trata de desafios, as cleantechs encontram as mesmas dificuldades de outras milhares de startups e pequenos negócios no país: 63% afirmam que expandir o negócio é o maior desafio, 62% dizem que é acessar serviços financeiros e 36% apontam que comunicar proposta de valor é a maior dificuldade.
Para ver o material completo elaborado pela Betway Cassino Online e o infográfico sobre as startups verdes, confira o artigo.